O som dos agogôs, que por tantos anos ecoou com força e identidade, hoje carrega um tom de despedida, mas também de imensa gratidão. A Bateria Sinfônica do Samba, uma das mais icônicas do carnaval carioca, se despede de Mestre Vitinho, que esteve à sua frente desde 2020. Foram anos de entrega, paixão e um trabalho incansável para manter viva a tradição rítmica do Império Serrano.
A História da Bateria Sinfônica do Samba
O Império Serrano sempre teve uma das batidas mais marcantes do carnaval. A Sinfônica do Samba, como é carinhosamente chamada, carrega uma tradição rítmica única, com bossas e levadas que se tornaram referência. Desde sua fundação, a bateria imperiana construiu uma identidade própria, sendo reconhecida pelo equilíbrio perfeito entre inovação e respeito às raízes do samba.
Com mestres lendários à frente, a bateria manteve ao longo dos anos um padrão de excelência, elevando o patamar do ritmo na avenida e conquistando o coração de sambistas de todas as gerações. O som dos tamborins, a cadência do surdo e a marcação forte do repique são mais do que instrumentos musicais — são a voz de uma comunidade que vive e respira samba.
O Legado de Mestre Vitinho
Mestre Vitinho não foi apenas um comandante da bateria, mas um verdadeiro filho da Serrinha. Criado dentro do Império Serrano, ele entendeu desde cedo que a batida da Sinfônica do Samba era mais do que música: era resistência, história e identidade.
Desde que assumiu o posto em 2020, Vitinho se dedicou a preservar a essência da bateria, mas também trouxe sua visão e sensibilidade para inovar sem perder a tradição. Sob sua regência, a Sinfônica do Samba brilhou na Sapucaí, emocionando a nação imperiana e reafirmando a força da escola.
Sua despedida, no entanto, não é um adeus, mas sim um até breve. Porque quem nasce no Império Serrano, nunca se despede de verdade. O legado de Mestre Vitinho continuará pulsando nos corações dos ritmistas, na cadência dos surdos e na vibração de cada desfile.
Um Novo Ciclo na Serrinha
A saída de Vitinho abre um novo capítulo na história da bateria, e a comunidade imperiana aguarda com expectativa os próximos passos. A Sinfônica do Samba segue sua trajetória, carregando consigo a força de uma escola que jamais deixa suas raízes para trás.
Aos imperianos, fica a certeza de que o trabalho de Mestre Vitinho jamais será esquecido. E ao próprio mestre, ficam os votos de sucesso e gratidão. Que sua caminhada continue sendo guiada pelo amor ao samba e que seu coração bata sempre no compasso do Império Serrano.
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Equipe SAPUQUEI / fotos de redes sociais Império Serrano.
